10/06/2008
"Digitalização, Democracia e Diversidade". É esse o tema do 1º Congresso Brasil-Moçambique, que começou na última segunda-feira, dia 09, em Maputo, e serve como ponto de partida para futuras parcerias na produção de conhecimento envolvendo os dois países. A iniciativa marca ainda a criação da Ulepicc-Moçambique, para suprir a necessidade de análise das especificidades da cultura e da comunicação no panorama africano, acompanhando o viés dos pesquisadores da Economia Política que integram os demais capítulos da associação e de outros grupos da América Latina, Canadá e Europa. O projeto é desenvolvido através de uma parceria entre a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e a Universidade Eduardo Mondlane (UEM), com financiamento do CNPq – no âmbito do Programa ProÁfrica, e conta com a participação de investigadores da USP, UFRGS, UFS e PUC-Campinas. Além de permitir a troca de experiências e estabelecer conexões entre diversas abordagens teóricas, o Congresso tem o objetivo de ampliar o debate na África acerca dos processos de digitalização e suas conseqüências nos planos de atuação da mídia, criando maior envolvimento de professores, estudantes e profissionais de comunicação social africanos nos temas em debate. Para o coordenador geral do evento e presidente da Ulepicc-Brasil, Valério Cruz Brittos, a parceria pode criar condições para a participação de um maior número de acadêmicos moçambicanos em programas de Mestrado e Doutorado no Brasil e para articular projetos de pesquisa. “Os assuntos que estão sendo debatidos são fundamentais para os continentes africano e latino-americano: a convergência de tecnologia e conteúdos, a TV digital, a globalização, a regulação, a democratização das comunicações e as políticas públicas de comunicação. Problematizar a exclusão e a inclusão digitais, a partir do reconhecimento do papel econômico, político e cultural das TIC ajuda a pensar modos de inclusão de maior número de moçambicanos e brasileiros no usufruto da tecnologia para o melhoramento de suas vidas”, revela o professor ao tratar do tema central do projeto. O Congresso Brasil-Moçambique encerra-se na quinta-feira, 12. Constam na programação quatro painéis de debate, reuniões e uma plenária. O corpo de palestrantes é formado por Valério Brittos (UNISINOS, Brasil), Gilson Schwartz (USP, Brasil); Celestino Vaz (UEM, Moçambique); César Bolaño (UFS, Brasil), João Miguel (UEM-Moçambique), Tomás Jose Jane (UEM-Moçambique), Christa Berger (UNISINOS, Brasil), Jorge Barata (UEM, Moçambique), Lourenço Eugênio Cossa (UP, Moçambique), Helenice Carvalho (UFRGS, Brasil), Fernando Mattos (PUC-Campinas, Brasil) e Luca Bussotti (Universidade S. Tomás de Moçambique – Moçambique). Para mais informações, acesse o blog do evento: http://www.mocambiquebrasil.blogspot.com/. Segundo os organizadores, os debates serão transmitidos via IPTV USP: http://iptv.usp.br/overmedia/home.jsp.
Fonte: http://www2.eptic.com.br/eptic_pt/interna.php?c=174&ct=750&o=1
"Digitalização, Democracia e Diversidade". É esse o tema do 1º Congresso Brasil-Moçambique, que começou na última segunda-feira, dia 09, em Maputo, e serve como ponto de partida para futuras parcerias na produção de conhecimento envolvendo os dois países. A iniciativa marca ainda a criação da Ulepicc-Moçambique, para suprir a necessidade de análise das especificidades da cultura e da comunicação no panorama africano, acompanhando o viés dos pesquisadores da Economia Política que integram os demais capítulos da associação e de outros grupos da América Latina, Canadá e Europa. O projeto é desenvolvido através de uma parceria entre a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e a Universidade Eduardo Mondlane (UEM), com financiamento do CNPq – no âmbito do Programa ProÁfrica, e conta com a participação de investigadores da USP, UFRGS, UFS e PUC-Campinas. Além de permitir a troca de experiências e estabelecer conexões entre diversas abordagens teóricas, o Congresso tem o objetivo de ampliar o debate na África acerca dos processos de digitalização e suas conseqüências nos planos de atuação da mídia, criando maior envolvimento de professores, estudantes e profissionais de comunicação social africanos nos temas em debate. Para o coordenador geral do evento e presidente da Ulepicc-Brasil, Valério Cruz Brittos, a parceria pode criar condições para a participação de um maior número de acadêmicos moçambicanos em programas de Mestrado e Doutorado no Brasil e para articular projetos de pesquisa. “Os assuntos que estão sendo debatidos são fundamentais para os continentes africano e latino-americano: a convergência de tecnologia e conteúdos, a TV digital, a globalização, a regulação, a democratização das comunicações e as políticas públicas de comunicação. Problematizar a exclusão e a inclusão digitais, a partir do reconhecimento do papel econômico, político e cultural das TIC ajuda a pensar modos de inclusão de maior número de moçambicanos e brasileiros no usufruto da tecnologia para o melhoramento de suas vidas”, revela o professor ao tratar do tema central do projeto. O Congresso Brasil-Moçambique encerra-se na quinta-feira, 12. Constam na programação quatro painéis de debate, reuniões e uma plenária. O corpo de palestrantes é formado por Valério Brittos (UNISINOS, Brasil), Gilson Schwartz (USP, Brasil); Celestino Vaz (UEM, Moçambique); César Bolaño (UFS, Brasil), João Miguel (UEM-Moçambique), Tomás Jose Jane (UEM-Moçambique), Christa Berger (UNISINOS, Brasil), Jorge Barata (UEM, Moçambique), Lourenço Eugênio Cossa (UP, Moçambique), Helenice Carvalho (UFRGS, Brasil), Fernando Mattos (PUC-Campinas, Brasil) e Luca Bussotti (Universidade S. Tomás de Moçambique – Moçambique). Para mais informações, acesse o blog do evento: http://www.mocambiquebrasil.blogspot.com/. Segundo os organizadores, os debates serão transmitidos via IPTV USP: http://iptv.usp.br/overmedia/home.jsp.
Fonte: http://www2.eptic.com.br/eptic_pt/interna.php?c=174&ct=750&o=1
2 comentários:
Valeu a pena ter-se realizado o congresso pelo facto deste ter trazido uma grande avalanche de pesquizadores de varias áreas com ideas novas e boas, por tanto deu para aprender bastante e colher novas experiencias.
O congresso foi muito bom, pelo facto do seu culminar ter inaugurado uma nova era para os pesquizadores da comunicação, informação, tecnologias e economia política, deste lado do mundo. Acredito que a criação da ULEPICC-MZ vai trazer novos desafios, mas também, contibuirá grandemente no desenvolvimento científico dos que nela estão directa e indirectamente envolvidos.
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